Ser ou não Ser Heis a Questão ...

sexta-feira, abril 07, 2006

"O que preciso"


Deixa-me viver
num intervalo
]aberto![

Sem restrições
nem condições

Deixa-me respirar
em tudo
[o que me rodeia!]

Sem ciumes
nem desconfianças

Deixa-me ser EU
no que sou
[ à nascença!]

Sem mudar
nem contrariar

Aprende a gostar
das minhas diferenças

Ama as minhas virtudes
Habitua-te aos meus defeitos
E seremos os mais felizes
Por entre as pessoas
[que nos rodeiam!]
Por entre o Mundo
[que também nos pertence!]

03/10/2003
Marco Santos

"Sentimento"

Estranho sentir este que me invade.
Sensações que percorrem a Alma,
num Mundo estranho que me perrtence. Que a maioria desconhece e ignora!

Quem ousará tentar descobrir,
a essência de que sou feito?
Haverá alguém que queira?

Sinto-me completamente vazio,
como uma casa nova e desabitada.
Espero que alguem a preencha,
com côr,alegria e Amor!

Posso estar enganado ou desacreditado,
mas preciso deste sentir para viver!

26/04/2003
Marco Santos

domingo, abril 02, 2006

"Amar-te"











Perco-me em ti,nesse corpo labirinto,
onde as minhas mãos cegas se perdem.




Dia e noite,num suspiro ofegante...
Teus traços e feitios na minha memória se escondem.







Nesse corpo singelo e alma de gigante,
encontro-me em ti,corpo cintilante!
Os teus braços servem-me de olhos,
a tua voz ecoa por entre o meu peito
e nos teus lábios me perco...
De querer beber-te de sede e comer-te de fome,
querer ter-te de amor e amar-te somente a ti!

.../12/2001
Marco Santos

sábado, abril 01, 2006

"O que me rodeia"


Planicies e planaltos
Montanhas e vales
Mares e oceanos
Rios e lagoas

A beleza natural espelhada
em raios primaveris
de côres profundas e intensas

Homens e Mulheres
Crianças e Adolescentes
Seres que nascem e morrem
Numa missiva própria e destinada

A Beleza pura reflectida
em raios ofuscantes
de côres mirabólicas e sonantes

Quem somos nós afinal,
se nem me conheço a mim?
Se dúvido da minha existência,
e questiono a realidade?

Perguntas sem resposta,
fundamentadas num vazio,
de uma alma que sucumbe
no passar vagoroso dos dias!

Uma vida sem vida
completamente vazia
sem rigorosamente nada!

Se não tenho nada
e o nada é a minha existência
como posso acreditar em mim?
Quanto mais nos outros?

Perdi as faculdades mentais!
Não sei destinguir a noite do dia!
Se está frio ou quente,
apenas por ser diferente!

Aplaudo intensivamente à minha Morte
Espero que ela seja eficaz e dormente
que não seja indolente e perca a compaixão
esse sentimento que não acredito existir

Sentimentos e emoções
Alegrias e tristezas
Coisas puramente banais
que não tem sentido algum

Afinal o que é que me rodeia?
O que rodeia aquilo que não existe?
Ou será que até o inexistente tem vida?
Será que tem sentimentos, que respira?
E sente também dôres e mágoas?


05/12/2003
Marco Santos